segunda-feira, 24 de maio de 2010

A tristeza que traz felicidade.


Acho que nunca me senti tão confuso e em contraste como ando atualmente. Antigamente eu pensava - e melhor pensava - que as coisas eram mais simples. Você era feliz, estava feliz. Você amava, estava apaixonado. Agora vejo que as coisas não são tão assim, são mais complexas. Talvez seja por eu estar crescendo, logo eu, que julgava ser maduro o suficiente, vejo que ainda há muito o que fazer para amadurecer.
Sinto-me tão sozinho e ao mesmo tempo tão amado. Vou vendo também que chegamos sozinhos a esse mundo e dele sairemos sozinhos. Se dependesse de mim, o amor bem que poderia ir ao Diabo, que sobrasse somente a amizade, e é justamente ela que me faz sentir tão amado. Essa solidão que mostra o quanto sou amado é a tristeza que me traz felicidade. Sou uma pessoa de azar e de sorte, como todas as outras são. O azar é que não dou certo para o amor, isso já é de fato e quero muito me acostumar com isto, mas me custa. A sorte é que todos os amigos que tenho e que faço são os melhores e mais desejados que alguém poderia ter. Sempre me ajudam e me fazem sorrir quando mais quero chorar.
Se devo minha vida a alguém, dou-a aos meus amigos. Repartam-na e a dividam em partes iguais, mas ela é toda para meus amigos.

Boa tarde.
Abraços.

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